Semana passada saíram os nomes das bandas e artistas que estão entrando em 2005 para o Rock and Roll Hall Of Fame. E aí vão os nomes dos escolhidos pela fundação: Percy Sledge, The O’Jays, Buddy Guy, Pretenders e U2.
Acho que gente como U2 e Pretenders dispensam apresentações, Buddy Guy pra quem não sabe é um dos mais respeitados guitarristas de blues da história e passou recentemente pelo Brasil para uma série de shows. Os maiores sucessos do grupo de R&B The O’Jays foram “Love Train" e "Use Ta Be My Girl", e o cantor Percy Sledge é mais conhecido pelo sucesso de 1966 "When a Man Loves a Woman". E pra quem quiser dar uma passada no site do Hall Of Fame é só clicar aqui. Lá é possível ver a biografia de todos os artistas que já foram homenageados desde o ano de 1986, quando o Hall Of Fame foi criado. Estamos falando de gente que vai desde Chuck Berry até o Prince, passando por nomes como Elvis Presley, B. B. King, The Rolling Stones, The Who, The Doors, David Bowie, Ramones, AC/DC, The Clash, Queen, Aerosmith e vários outros. A curiosidade fica por conta dos Beatles, que além de já terem recebido a homenagem, todos os seus membros também receberam tal honra por suas carreiras solo, com exceção feita à Ringo Star.
E falando em U2, o próximo single do recém lançado How To Dismantle An Atomic Bomb será Sometimes You Can’t Make It On Your Own.
Feliz Natal e um ótimo Ano Novo pra todo mundo!
Rodando no player:
Stone Temple Pilots – Thank You (2003)
Bem... se um dia te derem algo azedo como limões, veja o lado bom da coisa, você pode fazer uma limonada! Sobrou limão? Faça uma caipirinha, ou uma torta, uma limonada suíça, sei lá... Eu, como sou mais complicado resolvi, fazer uma sopa. Uma sopa cheia de rock n' roll onde você pode encontrar uma coletânea dos meus textos publicados ou não, além de outras coisinhas.
sábado, dezembro 25, 2004
sábado, dezembro 11, 2004
Alguns discos
Tudo bem... vamos voltando devagarzinho...
Discos que estiveram rodando no meu player durante essa minha ausência por aqui.
. Thin Lizzy – Jail Break (1976)
. Ash – Nu-Clear Sounds (1998)
. A-ha – Hunting High And Low (1985)
. Pearl Jam - Live At Benaroya Hall 22.Oct.2003 (2004)
. The Stone Roses – Stone Roses (1989)
. Dave Matthews Band - Live In Chicago 12.19.98 (2001)
. Oasis - Be Here Now (1997)
. Ludov – Dois A Rodar (2003)
. Coldplay - A Rush Of Blood To The Head (2002)
. The Strokes - Is This It? (2000)
. INXS – Definitive (2002)
. Foo Fighters - There Is Nothing Left To Lose (1999)
. U2 - How To Dismantle An Atomic Bomb (2004)
. The White Stripes - De Stijl (2000)
. Barão Vermelho – Balada MTV (1999)
. R.E.M. – Document (1987)
. Led Zeppelin - Led Zeppelin III (1970)
. Red Hot Chili Peppers - Greatest Hits (2003)
. The Beatles – Revolver (1966)
. Santana – Supernatural (1999)
Essa nada mais é do que a relação de tudo o que se encontra no meu case...
Jeito fácil de se voltar a ativa, não é?
Discos que estiveram rodando no meu player durante essa minha ausência por aqui.
. Thin Lizzy – Jail Break (1976)
. Ash – Nu-Clear Sounds (1998)
. A-ha – Hunting High And Low (1985)
. Pearl Jam - Live At Benaroya Hall 22.Oct.2003 (2004)
. The Stone Roses – Stone Roses (1989)
. Dave Matthews Band - Live In Chicago 12.19.98 (2001)
. Oasis - Be Here Now (1997)
. Ludov – Dois A Rodar (2003)
. Coldplay - A Rush Of Blood To The Head (2002)
. The Strokes - Is This It? (2000)
. INXS – Definitive (2002)
. Foo Fighters - There Is Nothing Left To Lose (1999)
. U2 - How To Dismantle An Atomic Bomb (2004)
. The White Stripes - De Stijl (2000)
. Barão Vermelho – Balada MTV (1999)
. R.E.M. – Document (1987)
. Led Zeppelin - Led Zeppelin III (1970)
. Red Hot Chili Peppers - Greatest Hits (2003)
. The Beatles – Revolver (1966)
. Santana – Supernatural (1999)
Essa nada mais é do que a relação de tudo o que se encontra no meu case...
Jeito fácil de se voltar a ativa, não é?
segunda-feira, novembro 15, 2004
News
Duas semanas depois, cá estou eu novamente... Vamos às fofocas e demais comentários da semana:
- O Anthrax, banda de hard rock / speed metal que andava meio sumida, confirmou dois shows aqui no Brasil para fevereiro próximo. Pra quem não se lembra, o som deles que mais deve ter feito sucesso por aqui foi Only do álbum Sound of White Noise de 1993. O disco atingiu o posto de número 7 do Top 200 da Billboard;
- Em estúdio: Pato Fu, Coldplay, White Stripes e 496 (rs – piada interna);
- O Cream, um dos maiores power-trios da história (senão “o” maior) está de volta! A princípio, Eric Clapton, Jack Bruce e Ginger Baker, voltarão em 2005 para uma série de shows em Londres como parte das comemorações dos 60 anos de Clapton;
- Evy Hannes, nossa repórter internacional, está em Boston e nos revelou que Hoobastank e Velvet Revolver são as bandas que mais tem tocado nas rádio de lá. Ela também nos disse que o show novo do Green Day está bem bacana;
- Lançamentos do mês: R.E.M., U2, Pearl Jam (de novo), Barão Vermelho, Good Charlotte, Cake,... e pasmem: depois de vender mais de 70 milhões de discos pelo mundo quem está com lançamento novo é o Duran Duran;
- O The Who promete para 2005 o primeiro disco de inétidas em 23 anos.
E como diz minha amiga LK:
- Na caixa: Dave Matthews Band – Live In Chicago 12.19.98 (2001)
- O Anthrax, banda de hard rock / speed metal que andava meio sumida, confirmou dois shows aqui no Brasil para fevereiro próximo. Pra quem não se lembra, o som deles que mais deve ter feito sucesso por aqui foi Only do álbum Sound of White Noise de 1993. O disco atingiu o posto de número 7 do Top 200 da Billboard;
- Em estúdio: Pato Fu, Coldplay, White Stripes e 496 (rs – piada interna);
- O Cream, um dos maiores power-trios da história (senão “o” maior) está de volta! A princípio, Eric Clapton, Jack Bruce e Ginger Baker, voltarão em 2005 para uma série de shows em Londres como parte das comemorações dos 60 anos de Clapton;
- Evy Hannes, nossa repórter internacional, está em Boston e nos revelou que Hoobastank e Velvet Revolver são as bandas que mais tem tocado nas rádio de lá. Ela também nos disse que o show novo do Green Day está bem bacana;
- Lançamentos do mês: R.E.M., U2, Pearl Jam (de novo), Barão Vermelho, Good Charlotte, Cake,... e pasmem: depois de vender mais de 70 milhões de discos pelo mundo quem está com lançamento novo é o Duran Duran;
- O The Who promete para 2005 o primeiro disco de inétidas em 23 anos.
E como diz minha amiga LK:
- Na caixa: Dave Matthews Band – Live In Chicago 12.19.98 (2001)
quarta-feira, novembro 03, 2004
Curiosidades Roqueiras
Essa semana andei lendo uma revistinha da Superinteressante da coleção “100 respostas”. O assunto? Rock! Editor responsável? Gabriel Pillar Grossi. Separei algumas curiosidades dessa revistinha pra compartilhar com vocês:
- (We’re Gonna) Rock Around the Clock de Bill Haley & His Comets foi o primeiro rock’n’roll a atingir o topo das paradas, sendo no ano de 1955 na parada pop da revista “Billboard”.
- Elvis nunca se apresentou fora dos EUA porque seu empresário era um imigrante holandês clandestino. Dá pra acreditar?
- The Beatles (mais conhecido como White Album - 1968) foi o disco mais vendido dos Beatles, alcançando a marca de 19 milhões de cópias só nos Estados Unidos. A marca mundial pode variar entre 30 e 40 milhões.
- Em abril de 1964, os Beatles ocupavam as 5 primeiras posições da parada de compactos nos EUA, além das 2 primeiras na parada de álbuns.
- Hot Rocks, coletânea dos Rolling Stones lançada em 1972, foi o disco mais vendido da banda, sendo 12 milhões de cópias em território americano.
- Keith Richard, guitarrista dos Stones, não utiliza a sexta corda da sua guitarra, o famoso “Mizão”.
- O Led Zeppelin possui ao menos três canções inspiradas na saga do “Senhor dos Anéis”, citando eventos, locais e personagens do mesmo. São elas: Ramble On, Misty Mountain Hop e Battle of Evermore.
- O punk nasceu nos Estados Unidos, mais precisamente no ano de 1974 no clube CBGB, com bandas como Ramones e Television, e só depois foi levado para a Inglaterra por Malcolm McLaren, futuro empresário dos Sex Pistols.
- A música mais longa de rock progressivo pertence a Mike Oldfield. Trata-se de Amarok (1990), com a duração de 60m4s. É mole?
- O disco mais vendido do U2 foi The Joshua Tree (1987) com 10 milhões de álbuns nos EUA.
- O Pearl Jam já vendeu mais discos do que o Nirvana. Até 1994 o Pearl Jam lançou 3 álbuns que já venderam até hoje 24 milhões de cópias. Até o mesmo ano, o Nirvana lançou 5 títulos, vendendo um total de 22 milhões de álbuns.
- Os álbuns da nova geração que já estão nas listas de clássicos de importantes fontes de pesquisa, como o inglês “New Musical Express” e o americano “Rolling Stone”, são Is This It (2001) do Strokes, Elephant (2003) do White Stripes, e A Rush of Blood to the Head (2002) do Coldplay.
- O primeiro grande artista internacional que se apresentou no Brasil foi Carlos Santana, em 1971, seguido por Alice Cooper em 1974.
Tem mais um monte de coisas interessantes, mas fica pra outra oportunidade.
No player: Led Zeppelin III (1970)
- (We’re Gonna) Rock Around the Clock de Bill Haley & His Comets foi o primeiro rock’n’roll a atingir o topo das paradas, sendo no ano de 1955 na parada pop da revista “Billboard”.
- Elvis nunca se apresentou fora dos EUA porque seu empresário era um imigrante holandês clandestino. Dá pra acreditar?
- The Beatles (mais conhecido como White Album - 1968) foi o disco mais vendido dos Beatles, alcançando a marca de 19 milhões de cópias só nos Estados Unidos. A marca mundial pode variar entre 30 e 40 milhões.
- Em abril de 1964, os Beatles ocupavam as 5 primeiras posições da parada de compactos nos EUA, além das 2 primeiras na parada de álbuns.
- Hot Rocks, coletânea dos Rolling Stones lançada em 1972, foi o disco mais vendido da banda, sendo 12 milhões de cópias em território americano.
- Keith Richard, guitarrista dos Stones, não utiliza a sexta corda da sua guitarra, o famoso “Mizão”.
- O Led Zeppelin possui ao menos três canções inspiradas na saga do “Senhor dos Anéis”, citando eventos, locais e personagens do mesmo. São elas: Ramble On, Misty Mountain Hop e Battle of Evermore.
- O punk nasceu nos Estados Unidos, mais precisamente no ano de 1974 no clube CBGB, com bandas como Ramones e Television, e só depois foi levado para a Inglaterra por Malcolm McLaren, futuro empresário dos Sex Pistols.
- A música mais longa de rock progressivo pertence a Mike Oldfield. Trata-se de Amarok (1990), com a duração de 60m4s. É mole?
- O disco mais vendido do U2 foi The Joshua Tree (1987) com 10 milhões de álbuns nos EUA.
- O Pearl Jam já vendeu mais discos do que o Nirvana. Até 1994 o Pearl Jam lançou 3 álbuns que já venderam até hoje 24 milhões de cópias. Até o mesmo ano, o Nirvana lançou 5 títulos, vendendo um total de 22 milhões de álbuns.
- Os álbuns da nova geração que já estão nas listas de clássicos de importantes fontes de pesquisa, como o inglês “New Musical Express” e o americano “Rolling Stone”, são Is This It (2001) do Strokes, Elephant (2003) do White Stripes, e A Rush of Blood to the Head (2002) do Coldplay.
- O primeiro grande artista internacional que se apresentou no Brasil foi Carlos Santana, em 1971, seguido por Alice Cooper em 1974.
Tem mais um monte de coisas interessantes, mas fica pra outra oportunidade.
No player: Led Zeppelin III (1970)
domingo, outubro 24, 2004
Top 5 - 80's
Estava tendo uma conversa com um amigo meu na semana passada e ele me chamou a atenção pelo fato de eu não demonstrar muito interesse pela música dos anos 80. Isso não é bem verdade. Eu só não falo muito a respeito. Os anos 80 foram muito marcados pelo New Wave, Pós-Punk, e pelos shortinhos do Axel, mas acho que eles tiveram muito mais do que isso. Puxa vida, teve show do Van Halen e do A-ha no Brasil... não que eles fizessem parte do mesmo movimento, mas essas bandas vieram pra cá no auge... está certo que o auge do Van Halen durou muito mais do que o auge do A-ha, mas o sucesso era grande pra esse pessoal. Teve Rock in Rio, com bandas como Queen, Scorpins, Iron Maiden, B-52’s, AC/DC, Ozzy Osbourne, Rod Stewart, Whitesnake, Yes ... e teve todo o estouro de bandas importantíssimas para o rock nacional, caso dos Paralamas, Engenheiros, Titãs, Legião, Blitz, Nenhum de Nós, Kid Abelha, e por aí vai. Nessa época o Michael Jackson detonava.
E motivado por esse papo, andei vasculhando o meu acervo e resolvi montar um Top 5 – 80’s, com os discos mais bacanas dessa época que eu encontrei por aqui. Escolha difícil, mas aí vai:
1. The Stone Roses - The Stone Roses (1989)
2. R.E.M. – Green (1988)
3. Faith No More - The Real Thing (1989)
4. Bruce Springsteen - Born In The U.S.A. (1984)
5. A-Ha - Hunting High And Low (1985)
Tudo bem, o A-ha não é tão bom assim, o Green pode não ser o melhor R.E.M. desse período, e “e daí que o Bruce Springsteen nasceu nos E.U.A.?”. É por isso que resolvi fazer um segundo Top 5 – 80’s, só que agora com discos que não tenho, ou seja, discos que ouvi menos que os acima relacionados, mas que tenho certeza que formam um Top 5 de respeito.
P.S. - Se alguém quiser me dar um desses discos aí de baixo, eu aceito, viu!
1. U2 – The Joshua Tree (1987)
2. The Police – Synchronicity (1983)
3. Pixies – Doolitle (1989)
4. AC/DC – Back In Black (1980)
5. Bon Jovi – New Jersey (1988)
Alguém conhece outro disco legal dessa época?
E no player:
Titãs – Cabeça Dinossauro (1986)
E motivado por esse papo, andei vasculhando o meu acervo e resolvi montar um Top 5 – 80’s, com os discos mais bacanas dessa época que eu encontrei por aqui. Escolha difícil, mas aí vai:
1. The Stone Roses - The Stone Roses (1989)
2. R.E.M. – Green (1988)
3. Faith No More - The Real Thing (1989)
4. Bruce Springsteen - Born In The U.S.A. (1984)
5. A-Ha - Hunting High And Low (1985)
Tudo bem, o A-ha não é tão bom assim, o Green pode não ser o melhor R.E.M. desse período, e “e daí que o Bruce Springsteen nasceu nos E.U.A.?”. É por isso que resolvi fazer um segundo Top 5 – 80’s, só que agora com discos que não tenho, ou seja, discos que ouvi menos que os acima relacionados, mas que tenho certeza que formam um Top 5 de respeito.
P.S. - Se alguém quiser me dar um desses discos aí de baixo, eu aceito, viu!
1. U2 – The Joshua Tree (1987)
2. The Police – Synchronicity (1983)
3. Pixies – Doolitle (1989)
4. AC/DC – Back In Black (1980)
5. Bon Jovi – New Jersey (1988)
Alguém conhece outro disco legal dessa época?
E no player:
Titãs – Cabeça Dinossauro (1986)
terça-feira, outubro 12, 2004
Slidet / U2 / R.E.M.
Tá legal, vamos por partes.
Devido ao excesso de trabalho, não tenho conseguido atualizar o blog na velocidade que eu queria, mas eu juro que me esforço. Na verdade, quando comecei com essa história, pensei em fazer as coisas da forma mais jornalística possível, como que como vocês podem ver estou abdicando neste post. Tudo bem, não sou um profissional mesmo....
Estreei num site novo essa semana. Saíram dois reviews meus lá no site do Slidet (Valeu, Taís!). Seguem abaixo os links pra ver as publicações:
Blur – Think Tank
Red Hot Chili Peppers - Greatest Hits and Videos
Ainda nessa semana, chegaram aos meus ouvidos os lançamentos de duas de minhas bandas de cabeceira. A música nova do U2, e o disco novo do R.E.M. (Valeu, Luiz!). Vertigo, o som do U2 já está rolando nas rádios, e a banda do Bono, com a mesma cara de sempre só que que um pouco mais de peso. Gostei. Já o R.E.M. disponibilizou o disco inteiro na net. As faixas que mais me agradaram neste disco intitulado Around the Sun foram a número 2 - Electron Blue e a faixa número 12 – The Ascent Of Man. O disco mostra muito da banda na época no Out Of Time (1991), mas com a calmaria e melancolia presente em Up (1998), mas também traz uma certa continuidade na carreira da banda. Pra ouvir o disco, clique aqui.
É isso!
O que está tocando: The Strokes - Is This It? (2000). Vocês acreditam que esse disco já tem 4 anos?
Devido ao excesso de trabalho, não tenho conseguido atualizar o blog na velocidade que eu queria, mas eu juro que me esforço. Na verdade, quando comecei com essa história, pensei em fazer as coisas da forma mais jornalística possível, como que como vocês podem ver estou abdicando neste post. Tudo bem, não sou um profissional mesmo....
Estreei num site novo essa semana. Saíram dois reviews meus lá no site do Slidet (Valeu, Taís!). Seguem abaixo os links pra ver as publicações:
Blur – Think Tank
Red Hot Chili Peppers - Greatest Hits and Videos
Ainda nessa semana, chegaram aos meus ouvidos os lançamentos de duas de minhas bandas de cabeceira. A música nova do U2, e o disco novo do R.E.M. (Valeu, Luiz!). Vertigo, o som do U2 já está rolando nas rádios, e a banda do Bono, com a mesma cara de sempre só que que um pouco mais de peso. Gostei. Já o R.E.M. disponibilizou o disco inteiro na net. As faixas que mais me agradaram neste disco intitulado Around the Sun foram a número 2 - Electron Blue e a faixa número 12 – The Ascent Of Man. O disco mostra muito da banda na época no Out Of Time (1991), mas com a calmaria e melancolia presente em Up (1998), mas também traz uma certa continuidade na carreira da banda. Pra ouvir o disco, clique aqui.
É isso!
O que está tocando: The Strokes - Is This It? (2000). Vocês acreditam que esse disco já tem 4 anos?
quinta-feira, setembro 30, 2004
The Clash - London Calling
Depois de um final de semana bem atrapalhado, aqui estou eu de novo pra conversar com o pessoal que costuma me visitar. Queria agradecer a galera que tem aparecido por aqui em busca de novidades, não só os amigos que encontro por aí, que aparecem no meu messenger, enfim, que fazem parte do meu dia a dia, mas também do pessoal que tem aparecido por aqui por meio do Disconnected, do Whiplash, do meu perfil no Orkut... Sejam bem vindos! A casa é de vocês!
Acabei de chegar do Sesc Pompéia, aqui em São Paulo, onde mais uma vez assisti ao Ludov. Que banda! Grande show! E é muito bom ver esse pessoal crescendo, com cada vez mais público. Muito bom poder levar mais amigos pra conhecer a banda e as músicas, e muito bom poder rever os amigos por lá, mesmo que seja rapidinho. Agora chega da parte pessoal e vamos para a parte musical.
Escrevi o review abaixo em março passado. Se trata de um dos discos que eu considero como um dos maiores álbuns de rock n’roll de todos os tempos. Essa banda fez muita história. Pra quem gostar, o cd pode ser encontrado baratinho por aí.
Links para ver as versões do texto que foram publicadas:
Disconnected
O que eu estou ouvindo: Humble Pie
***
THE CLASH - London Calling
(Epic - nacional)
André Melo
É inegável a influência do Clash ao longo de sua existência e a que ainda ostenta quase 20 anos depois de ter encerrado as atividades. Desde 1976, ano em que apareceu no cenário punk de Londres, pipocam bandas pelo mundo todo querendo se aproximar musicalmente dos caras, não importando se são seus conterrâneos (The Cure, Joy Division, Echo & The Bunnymen) ou surgidos nesta ultima grande onda punk de dez anos atrás (Green Day, Offspring, Rancid). Em terras brasileiras também apareceram seguidores (Ira!, Capital Inicial, Legião Urbana).
A obra-prima de Joe Strummer (guitarra e vocal), Mick Jones (guitarra e vocal), Paul Simonon (baixo) e Topper Headon (bateria) foi London Calling. Lançado originalmente em 1979 como vinil duplo (a versão em CD é simples), mas custando o preço de um simples (o quarteto abriu mão de parte dos seus lucros), o álbum mostra a banda politizada como sempre foi, mas flertando um pouco mais com outros ritmos, trazendo mais informação musical para as já manjadas três notas do punk. Em várias faixas podemos ouvir pianos, órgãos e metais se somando ao som do grupo e contribuindo para os elementos de reggae e de jazz aqui presentes.
Já na capa do disco pode-se perceber a que eles vieram. Trata-se de uma paródia ao álbum de estréia do Elvis Presley, com as palavras "London" e "Calling" dispostas na mesma fonte, cor e posição das palavras "Elvis" e "Presley" do disco do rei, mas com a foto de Simonon prestes a estilhaçar um Fender Precision (seu baixo preferido) no palco de um show em Nova York. Os restos mortais do instrumento podem ser encontrados hoje no museu do Rock & Roll Hall of Fame.
O álbum é aberto com a faixa-título. O hino London Calling clama a presença de garotos e garotas londrinos para uma guerra já declarada pelo movimento punk contra a sociedade local - "London Calling to the faraway towns, now that war is declared, and the battle come down, London Calling to the underworld, Come out the cupboard, all you boys and girls". E a guerra se estende por todo o disco, sejam as letras falando sobre a polícia, como na jazzística Jimmy Jazz; sobre traficantes, na festiva Hateful; ou sobre uma guerra de verdade, como em Spanish Bombs. Aliás, com seu refrão em espanhol, esta é uma das mais empolgantes do disco.
As letras afiadas de Strummer e Jones não perdem uma só oportunidade de criticar o governo e a forma de vida inglesa dos anos 70. A primorosa Lost in the Supermarket, além de mostrar uma banda afinadíssima (riffs bacanas, baixo e bateria no lugar exato, vocais se completando...) discute a febre consumista, Koka Kola fala da cocaína (e do refrigerante) infiltrada nos "corredores do poder"...
O reggae e o ska aparecem de forma marcante. Rudie Can't Fail, The Guns of Brixton e Wrong 'Em Boyo mostram o porquê de hoje ser tão dificil conseguir classificar (comercialmente falando) bandas novas como sendo representantes de ska ou de punk. A penúltima faixa, Revolution Rock, só vem ratificar essa fusão de ritmos. É engraçado ouvir uma música com um título forte como este ser na verdade... Um reggae! E com direito à batida havaiana, naipe de metais, baixo suingado e uma guitarra chorada de dar dó.
Na verdade, a porrada do disco está em Death or Glory. Seria possível título mais punk do que este? E para fechar com toda a classe, a ótima Train in Vain (Stand by Me) , que desde a introdução na bateria (que 15 anos mais tarde foi tomada de empréstimo pelo Garbage para a sua Stupid Girl) até os acordes finais é cativante - "The only thing I can say, Stand by me". Um álbum que ficou para a história, London Calling foi como uma introdução aos anos 80. Ouvindo suas 19 músicas, é difícil não achar alguma coisa que não tenha influenciado quem foi sucesso em qualquer parte do planeta à época, sejam punks, pós-punks ou new wave. E pensar que depois disso o Clash ainda teve lenha para queimar e fez mais alguns discos muito bons.
Acabei de chegar do Sesc Pompéia, aqui em São Paulo, onde mais uma vez assisti ao Ludov. Que banda! Grande show! E é muito bom ver esse pessoal crescendo, com cada vez mais público. Muito bom poder levar mais amigos pra conhecer a banda e as músicas, e muito bom poder rever os amigos por lá, mesmo que seja rapidinho. Agora chega da parte pessoal e vamos para a parte musical.
Escrevi o review abaixo em março passado. Se trata de um dos discos que eu considero como um dos maiores álbuns de rock n’roll de todos os tempos. Essa banda fez muita história. Pra quem gostar, o cd pode ser encontrado baratinho por aí.
Links para ver as versões do texto que foram publicadas:
Disconnected
O que eu estou ouvindo: Humble Pie
***
THE CLASH - London Calling
(Epic - nacional)
André Melo
É inegável a influência do Clash ao longo de sua existência e a que ainda ostenta quase 20 anos depois de ter encerrado as atividades. Desde 1976, ano em que apareceu no cenário punk de Londres, pipocam bandas pelo mundo todo querendo se aproximar musicalmente dos caras, não importando se são seus conterrâneos (The Cure, Joy Division, Echo & The Bunnymen) ou surgidos nesta ultima grande onda punk de dez anos atrás (Green Day, Offspring, Rancid). Em terras brasileiras também apareceram seguidores (Ira!, Capital Inicial, Legião Urbana).
A obra-prima de Joe Strummer (guitarra e vocal), Mick Jones (guitarra e vocal), Paul Simonon (baixo) e Topper Headon (bateria) foi London Calling. Lançado originalmente em 1979 como vinil duplo (a versão em CD é simples), mas custando o preço de um simples (o quarteto abriu mão de parte dos seus lucros), o álbum mostra a banda politizada como sempre foi, mas flertando um pouco mais com outros ritmos, trazendo mais informação musical para as já manjadas três notas do punk. Em várias faixas podemos ouvir pianos, órgãos e metais se somando ao som do grupo e contribuindo para os elementos de reggae e de jazz aqui presentes.
Já na capa do disco pode-se perceber a que eles vieram. Trata-se de uma paródia ao álbum de estréia do Elvis Presley, com as palavras "London" e "Calling" dispostas na mesma fonte, cor e posição das palavras "Elvis" e "Presley" do disco do rei, mas com a foto de Simonon prestes a estilhaçar um Fender Precision (seu baixo preferido) no palco de um show em Nova York. Os restos mortais do instrumento podem ser encontrados hoje no museu do Rock & Roll Hall of Fame.
O álbum é aberto com a faixa-título. O hino London Calling clama a presença de garotos e garotas londrinos para uma guerra já declarada pelo movimento punk contra a sociedade local - "London Calling to the faraway towns, now that war is declared, and the battle come down, London Calling to the underworld, Come out the cupboard, all you boys and girls". E a guerra se estende por todo o disco, sejam as letras falando sobre a polícia, como na jazzística Jimmy Jazz; sobre traficantes, na festiva Hateful; ou sobre uma guerra de verdade, como em Spanish Bombs. Aliás, com seu refrão em espanhol, esta é uma das mais empolgantes do disco.
As letras afiadas de Strummer e Jones não perdem uma só oportunidade de criticar o governo e a forma de vida inglesa dos anos 70. A primorosa Lost in the Supermarket, além de mostrar uma banda afinadíssima (riffs bacanas, baixo e bateria no lugar exato, vocais se completando...) discute a febre consumista, Koka Kola fala da cocaína (e do refrigerante) infiltrada nos "corredores do poder"...
O reggae e o ska aparecem de forma marcante. Rudie Can't Fail, The Guns of Brixton e Wrong 'Em Boyo mostram o porquê de hoje ser tão dificil conseguir classificar (comercialmente falando) bandas novas como sendo representantes de ska ou de punk. A penúltima faixa, Revolution Rock, só vem ratificar essa fusão de ritmos. É engraçado ouvir uma música com um título forte como este ser na verdade... Um reggae! E com direito à batida havaiana, naipe de metais, baixo suingado e uma guitarra chorada de dar dó.
Na verdade, a porrada do disco está em Death or Glory. Seria possível título mais punk do que este? E para fechar com toda a classe, a ótima Train in Vain (Stand by Me) , que desde a introdução na bateria (que 15 anos mais tarde foi tomada de empréstimo pelo Garbage para a sua Stupid Girl) até os acordes finais é cativante - "The only thing I can say, Stand by me". Um álbum que ficou para a história, London Calling foi como uma introdução aos anos 80. Ouvindo suas 19 músicas, é difícil não achar alguma coisa que não tenha influenciado quem foi sucesso em qualquer parte do planeta à época, sejam punks, pós-punks ou new wave. E pensar que depois disso o Clash ainda teve lenha para queimar e fez mais alguns discos muito bons.
domingo, setembro 19, 2004
Zoom Beatles / Os Maccacos / Top 5
Quinta passada fui com o Rica até o Little Darling, lá no bairro de Moema, São Paulo, assistir uma banda 2 em 1 (já explico o porquê do 2 em 1). Já fazia um belo tempo que não fazíamos isso, e se não me falhe a memória, a última banda com o mesmo porte (ou quase) e mesma proposta (ou quase) que essa que nós tínhamos visto juntos foi a Kaduna, banda especializada em sons do Santana e que conta com participação do nosso brother Erick. Vimos essa banda lá no Bourbon Street em março passado. Faz tempo!
A banda de quinta passada era a Zoom Beatles, banda cover dos Beatles com integrantes na faixa etária de uns 20 e pouquíssimos anos, mas que já traz nas costas diversas apresentações, inclusive com passagem pelo templo sagrado dos beatlemaníacos, o Cavern Club, em Liverpool. E além de fazerem shows por aí com esses covers, eles ainda se apresentam sob o nome de Os Maccacos (daí o 2 em 1), executando mais uma porrada de sons de outras bandas de todas as épocas e vertentes do rock n’roll, além de terem várias músicas próprias. Ou seja, a molecada tem um tremendo de um set list executado acima de tudo com uma baita qualidade.
Difícil dizer o que mais me surpreendeu. Talvez seja o Hofner empunhado com a maior desenvoltura durante toda a apresentação pelo baixista, os solos precisos de guitarra, a voz do vocalista, o set list.... Ou talvez tudo isso junto. Mas que a voz do Reinaldo (o vocalista) é algo fenomenal, isso é! O cara cantou todas as músicas mais berradas e rasgadas dos Beatles, aquelas em que o Paul Mccartney se esgoelava de tanto gritar (I’m Down, I’ve Got A Feeling, Helter Skelter...), e depois berrou mais ainda quando a banda assumiu a sua outra identidade e tocou sons como Hey Tonight (Creedence Clearwater Revival), Rock And Roll (Led Zeppelin), I Fell Good (James Brown), e resolveu fazer a voz da Katie Pierson no Candy do Iggy Pop. Parecia brincadeira. Muito bom!
Site dos caras: Os Maccacos
E influenciado pelo Zoom Beatles, resolvi fazer um Top 5 – Canções dos Beatles que eu gostaria de ouvir agora. Provavelmente, se eu fizer o mesmo Top 5 daqui há 5 minutos, as músicas serão outras. Mas aí vão as 5 desse momento:
1. I want to tell you
2. Got to get you into my life
3. And your bird can sing
4. Rain
5. Everybody’s got something to hide except me and my monkey
No player: Gram - Gram (2003)
A banda de quinta passada era a Zoom Beatles, banda cover dos Beatles com integrantes na faixa etária de uns 20 e pouquíssimos anos, mas que já traz nas costas diversas apresentações, inclusive com passagem pelo templo sagrado dos beatlemaníacos, o Cavern Club, em Liverpool. E além de fazerem shows por aí com esses covers, eles ainda se apresentam sob o nome de Os Maccacos (daí o 2 em 1), executando mais uma porrada de sons de outras bandas de todas as épocas e vertentes do rock n’roll, além de terem várias músicas próprias. Ou seja, a molecada tem um tremendo de um set list executado acima de tudo com uma baita qualidade.
Difícil dizer o que mais me surpreendeu. Talvez seja o Hofner empunhado com a maior desenvoltura durante toda a apresentação pelo baixista, os solos precisos de guitarra, a voz do vocalista, o set list.... Ou talvez tudo isso junto. Mas que a voz do Reinaldo (o vocalista) é algo fenomenal, isso é! O cara cantou todas as músicas mais berradas e rasgadas dos Beatles, aquelas em que o Paul Mccartney se esgoelava de tanto gritar (I’m Down, I’ve Got A Feeling, Helter Skelter...), e depois berrou mais ainda quando a banda assumiu a sua outra identidade e tocou sons como Hey Tonight (Creedence Clearwater Revival), Rock And Roll (Led Zeppelin), I Fell Good (James Brown), e resolveu fazer a voz da Katie Pierson no Candy do Iggy Pop. Parecia brincadeira. Muito bom!
Site dos caras: Os Maccacos
E influenciado pelo Zoom Beatles, resolvi fazer um Top 5 – Canções dos Beatles que eu gostaria de ouvir agora. Provavelmente, se eu fizer o mesmo Top 5 daqui há 5 minutos, as músicas serão outras. Mas aí vão as 5 desse momento:
1. I want to tell you
2. Got to get you into my life
3. And your bird can sing
4. Rain
5. Everybody’s got something to hide except me and my monkey
No player: Gram - Gram (2003)
domingo, setembro 12, 2004
The Bassman
Depois de um descanso proporcionado pelo feriado prolongado, aqui estou eu para mais um post.
Outro dia eu estava pensando a respeito dos covers mais legais que eu já havia escutado. Fiz uma lista de 15 sons muito bons, e resolvi escrever a respeito deles. O fato é que esse texto foi publicado esta semana como a minha estréia como colunista no site do Disconnected. O link segue abaixo.
Na versão final do texto, falei de 12 dos 15 sons que havia pensado inicialmente, então aí vai a relação dos 3 que ficaram de fora:
- I Will Survive (Cake)
- Summer In The City (Butthole Surfers)
- Motherless Child (Eric Clapton)
Bem, se alguém ai lembrar de alguma outra cover bacana, pode deixar aí um recadinho com a dica. Para ler a coluna sobre covers é só clicar na imagem aí em baixo. Valeu!
Rodando no player: The Stone Roses – The Stone Roses (1989)
Outro dia eu estava pensando a respeito dos covers mais legais que eu já havia escutado. Fiz uma lista de 15 sons muito bons, e resolvi escrever a respeito deles. O fato é que esse texto foi publicado esta semana como a minha estréia como colunista no site do Disconnected. O link segue abaixo.
Na versão final do texto, falei de 12 dos 15 sons que havia pensado inicialmente, então aí vai a relação dos 3 que ficaram de fora:
- I Will Survive (Cake)
- Summer In The City (Butthole Surfers)
- Motherless Child (Eric Clapton)
Bem, se alguém ai lembrar de alguma outra cover bacana, pode deixar aí um recadinho com a dica. Para ler a coluna sobre covers é só clicar na imagem aí em baixo. Valeu!
Rodando no player: The Stone Roses – The Stone Roses (1989)
domingo, agosto 29, 2004
Rush - Rush in Rio
Esse post conta um pouquinho da história de quando eu, o Ri, a Ka, o Pablo, o Luiz e o Amauri, além de outros amigos fomos ver o show do Rush aqui em São Paulo, tudo dentro do review que escrevi para o DVD Rush In Rio (2003).
Links para ver as versões do texto que foram publicadas:
Disconnected
O que está tocando:
Beatallica - a paródia mais séria de todos os tempos! (de onde diabos veio isso?)
***
RUSH - Rush in Rio (DVD)
(Sum Records - nacional)
André Melo
Lendo o texto assinado por Neil Peart que está no encarte de Rush in Rio, tive várias lembranças daquele 22 de novembro de 2002, em São Paulo, numa sexta-feira em que havia chovido para caramba. Saí do trabalho no horário habitual e fui encontrar alguns amigos. Sabíamos que seria terrível chegar ao estádio do Morumbi de carro e, principalmente, sair dele junto com outras 60 mil pessoas. Ainda mais com a possibilidade de continuar chovendo. Depois de convencermos dois motoristas de táxi a levar mais cinco pessoas cada um até o estádio, chegamos munidos de capas e guarda-chuvas a uma arquibancada completamente encharcada.
Mais de meia hora depois do horário previsto, ouvimos as primeiras notas de Tom Sawyer. O som estava péssimo e os cabelos do Geddy Lee balançavam de um lado para o outro, mostrando toda a violência com que o vento atingia o palco. Nada disso atrapalhava o trio, muito menos nós que esperamos tanto tempo para poder estar ali. Cara, era o Rush! Com o tempo, o som foi melhorando de qualidade e toda a técnica de Lee, Alex Lifeson e Neil Peart podia ser percebida sem qualquer esforço.
Este DVD, lançado no fim do ano passado, mostra o show do dia seguinte, no Rio de Janeiro, com condições técnicas melhores que as de São Paulo. Um show perfeito. Tom Sawyer que já chega levantando a platéia. O curioso é que no encarte eles revelam que não sabiam que aqui no Brasil a música em questão era utilizado na abertura de "Profissão Perigo", seriado do agente faz-tudo MacGyver. Hilário. E o show segue com as já manjadas Distant Early Warning, New World Man e Roll the Bonés, todas vindas diretamente dos anos 80 e comecinho dos 90.
O primeiro som do mais recente álbum de estúdio, Vapor Trails, que dá nome à turnê, é Earthshine, com uma das guitarras mais sujas do show. Aliás, durante as seis ou sete primeiras musicas, Lifeson não repetiu a guitarra nenhuma vez, trocando-a de música em musica. Foi um grande passeio por vários timbres escolhidos da forma mais brilhante possível. Já Lee quase não largou o seu clássico Fender Jazz Bass preto com o escudo branco, instrumento esse que não o impediu de ser versátil durante a apresentação.
E aí veio YYZ. As expressões do público captadas pelas câmeras, em especial nesta musica, são emocionantes. Todo mundo cantando uma música instrumental com tamanha vontade foi realmente de arrepiar. Falando nisso, as expressões dos integrantes da banda também chamam a atenção. Particularmente, nunca vi tanta alegria num palco antes, e não se esqueçam que estamos falando de uma banda com 30 anos nas costas. Até em musicas não tão extraordinárias assim (dificil falar assim de um grupo como o Rush) tudo parecia perfeito, como no caso de The Pass e Bravado, que ganharam muita força ao vivo, mas hits como The Big Money, The Tress, Free Will e Closer to the Heart (esta última incluída para as turnês mexicana e brasileira) ainda prevalecem.
A segunda parte do show é calcada em canções mais recentes, não só de Vapor Trails, mas também dos outros álbuns dos anos 90. Destaques para One Little Victory; Driven, com Lee tirando tudo o que pode e o que não pode do seu baixo; da clássica Red Sector A; e de tudo o que se seguiu depois do triunfal solo de Peart (a versão acústica de Resist e mais as consagradas 2112, Limelight, La Villa Strangiato, The Spirit of Radio e By-Tor & The Snow Dog). Bem, sobre o solo de Peart.... Só vendo! O cara cruzando os braços, a bateria girando, a parte eletrônica.... Tudo impressiona.
O segundo DVD mostra um documentário bem bacana da banda passando por Porto Alegre, São Paulo e Rio, com imagens de shows, dos fãs, bastidores, entrevistas, explicações a respeito do set list e cenas da intimidade dos caras também (a parte em que o Lifeson tira um sarro do Ozzy é de morrer de rir). Além disso tudo, três faixas do DVD estão em versão multicâmera. Fora duas faixas escondidas, uma mostrando a animação que aparece no telão quando a banda está tocando By-Tor & The Snow Dog e a outra, um clip de 1975 da música Anthem. Imperdível.
Links para ver as versões do texto que foram publicadas:
Disconnected
O que está tocando:
Beatallica - a paródia mais séria de todos os tempos! (de onde diabos veio isso?)
***
RUSH - Rush in Rio (DVD)
(Sum Records - nacional)
André Melo
Lendo o texto assinado por Neil Peart que está no encarte de Rush in Rio, tive várias lembranças daquele 22 de novembro de 2002, em São Paulo, numa sexta-feira em que havia chovido para caramba. Saí do trabalho no horário habitual e fui encontrar alguns amigos. Sabíamos que seria terrível chegar ao estádio do Morumbi de carro e, principalmente, sair dele junto com outras 60 mil pessoas. Ainda mais com a possibilidade de continuar chovendo. Depois de convencermos dois motoristas de táxi a levar mais cinco pessoas cada um até o estádio, chegamos munidos de capas e guarda-chuvas a uma arquibancada completamente encharcada.
Mais de meia hora depois do horário previsto, ouvimos as primeiras notas de Tom Sawyer. O som estava péssimo e os cabelos do Geddy Lee balançavam de um lado para o outro, mostrando toda a violência com que o vento atingia o palco. Nada disso atrapalhava o trio, muito menos nós que esperamos tanto tempo para poder estar ali. Cara, era o Rush! Com o tempo, o som foi melhorando de qualidade e toda a técnica de Lee, Alex Lifeson e Neil Peart podia ser percebida sem qualquer esforço.
Este DVD, lançado no fim do ano passado, mostra o show do dia seguinte, no Rio de Janeiro, com condições técnicas melhores que as de São Paulo. Um show perfeito. Tom Sawyer que já chega levantando a platéia. O curioso é que no encarte eles revelam que não sabiam que aqui no Brasil a música em questão era utilizado na abertura de "Profissão Perigo", seriado do agente faz-tudo MacGyver. Hilário. E o show segue com as já manjadas Distant Early Warning, New World Man e Roll the Bonés, todas vindas diretamente dos anos 80 e comecinho dos 90.
O primeiro som do mais recente álbum de estúdio, Vapor Trails, que dá nome à turnê, é Earthshine, com uma das guitarras mais sujas do show. Aliás, durante as seis ou sete primeiras musicas, Lifeson não repetiu a guitarra nenhuma vez, trocando-a de música em musica. Foi um grande passeio por vários timbres escolhidos da forma mais brilhante possível. Já Lee quase não largou o seu clássico Fender Jazz Bass preto com o escudo branco, instrumento esse que não o impediu de ser versátil durante a apresentação.
E aí veio YYZ. As expressões do público captadas pelas câmeras, em especial nesta musica, são emocionantes. Todo mundo cantando uma música instrumental com tamanha vontade foi realmente de arrepiar. Falando nisso, as expressões dos integrantes da banda também chamam a atenção. Particularmente, nunca vi tanta alegria num palco antes, e não se esqueçam que estamos falando de uma banda com 30 anos nas costas. Até em musicas não tão extraordinárias assim (dificil falar assim de um grupo como o Rush) tudo parecia perfeito, como no caso de The Pass e Bravado, que ganharam muita força ao vivo, mas hits como The Big Money, The Tress, Free Will e Closer to the Heart (esta última incluída para as turnês mexicana e brasileira) ainda prevalecem.
A segunda parte do show é calcada em canções mais recentes, não só de Vapor Trails, mas também dos outros álbuns dos anos 90. Destaques para One Little Victory; Driven, com Lee tirando tudo o que pode e o que não pode do seu baixo; da clássica Red Sector A; e de tudo o que se seguiu depois do triunfal solo de Peart (a versão acústica de Resist e mais as consagradas 2112, Limelight, La Villa Strangiato, The Spirit of Radio e By-Tor & The Snow Dog). Bem, sobre o solo de Peart.... Só vendo! O cara cruzando os braços, a bateria girando, a parte eletrônica.... Tudo impressiona.
O segundo DVD mostra um documentário bem bacana da banda passando por Porto Alegre, São Paulo e Rio, com imagens de shows, dos fãs, bastidores, entrevistas, explicações a respeito do set list e cenas da intimidade dos caras também (a parte em que o Lifeson tira um sarro do Ozzy é de morrer de rir). Além disso tudo, três faixas do DVD estão em versão multicâmera. Fora duas faixas escondidas, uma mostrando a animação que aparece no telão quando a banda está tocando By-Tor & The Snow Dog e a outra, um clip de 1975 da música Anthem. Imperdível.
domingo, agosto 22, 2004
Top 5 - Bandas independentes
Acho que estamos vivendo uma época ótima para as bandas independentes. Nunca teve tanta gente boa com vários lugares legais pra se tocar, espaço na mídia, matérias na MTV, e aquela força que a internet traz na hora de divulgar alguém, distribuir mp3s fazer propaganda... Nunca foi tão fácil ter acesso ao material de todo mundo. Foi por isso que hoje ao invés de colocar algum texto enorme pra vocês lerem, eu resolvi inaugurar a minha seção “Top 5”. Segue aí embaixo a minha lista das 5 bandas independentes que tem feito a minha cabeça, bem como os links de acesso para as páginas da moçada:
1. Ludov (SP)
2. Banzé (SP)
3. Walverdes (RS)
4. Autoramas (RJ)
5. Gram (SP)
Tentem escutar esse pessoal, pois eles são bacanas. E se alguém quiser me indicar mais bandas alternativas interessantes, fiquem a vontade.
No player: The Beatles – Revolver (1966)
1. Ludov (SP)
2. Banzé (SP)
3. Walverdes (RS)
4. Autoramas (RJ)
5. Gram (SP)
Tentem escutar esse pessoal, pois eles são bacanas. E se alguém quiser me indicar mais bandas alternativas interessantes, fiquem a vontade.
No player: The Beatles – Revolver (1966)
domingo, agosto 15, 2004
Pearl Jam - Lost Dogs
Conforme prometido na semana passada, aí vai o review do Lost Dogs (2003) do Pearl Jam. Esse foi o primeiro texto que escrevi nessa minha volta, e foi com ele que passei a integrar a equipe de redatores do Disconnected. Hoje eu acho que o texto acabou ficando meio que cheio de “firulas”, mas tudo bem. Lost Dogs foi uma coletânea de lados bs que o Pearl Jam lançou no ano passado, mas que já havia alguns anos estava sendo estudada. Discão.
Links para ver as versões do texto que foram publicadas:
Disconnected
Whiplash
Discos que entraram na minha coleção nesta semana:
Foo Fighters – All My Life (Single - 2002)
***
PEARL JAM - Lost Dogs: Rarities and B Sides
(Sony - nacional)
André Melo
A chuvosa Seattle do início dos anos 90 projetou para fora de suas fronteiras várias bandas de grande impacto. Rapidamente o mundo todo recebeu notícias do que estava vindo daquela região, e o Brasil não ficou fora. Na época, garotos paulistas e cariocas vestindo sufocantes camisas de flanela saíram de suas casas enfrentando o tradicional sol de janeiro para ver o Nirvana e o Alice in Chains tocarem num dos mais importantes festivais brasileiros que se teve notícia, o Hollywood Rock (de 1993). Curiosamente, dez anos depois quase não se ouve mais falar daquele movimento. O grunge foi tão forte quanto rápido. Parece que a única banda que atravessou o período e ainda vive com um certo prestígio para contar a história é o Pearl Jam.
A resposta do porquê de a banda ter sobrevivido pode ser encontrada em Lost Dogs: Rarities and B Sides, seu mais recente lançamento. O tão prometido e adiado CD duplo traz uma coleção de b-sides, sobras de estúdio e de faixas lançadas anteriormente em trilhas sonoras, CDs beneficentes e os tradicionais singles de Natal que os caras mandam para o seu fã clube. Mesmo sendo uma coletânea, o álbum possui uma notável uniformidade musical que pode ser explicada pela opção feita pelo grupo em colocar as músicas mais pesadas no primeiro disco e as mais lentas no segundo, além de metade das faixas aqui presentes ter sido especialmente regravada.
O primeiro CD é arrebatador. Levanta a bola com o rockão All Night e mantém o nível até terminar com a grandiosa Yellow Ledbetter. Esta, assim como vários outros sons do CD, é lá do comecinho da banda, da época do campeão de público e crítica Ten. Mas a primeira parte de Lost Dogs é mais focada nas canções mais recentes e experimentais, aquelas que acabaram ficando fora de álbuns mais conceituais da banda, caso de Black, Red, Yellow, Down, Sad, U e Undone. A energia que os roqueiros mais convictos reclamam não haver mais nos discos do Pearl Jam pode ser encontrada de sobra nesse material atual.
O ritmo do segundo disco é ditado pelos violões presentes na belíssima Fatal e na tranqüila Other Side. Nele encontramos muitos dos b-sides de Ten - as baladas Footsteps, Wash e Brother e a suingada Dirty Frank - além de vários singles distribuídos ao fã-clube - Strangest Tribe, Drifting, Let Me Sleep e Last Kiss. Sem dúvida nenhuma, o clima é mais intimista e não tão universal quando o do primeiro CD. Dessa vez, não só as letras como também os vocais estão divididas por todo o grupo. Além da voz de Eddie Vedder, é possível ouvir Stone Gossard (Don't Gimme No Lip), Jack Irons (Whale Song) e Jeff Ament (Sweet Lew), todos cantando músicas de sua autoria.
Outras surpresas são os covers: a quase punk Leavin Here (hit da Motown), a surf music Gremmie Out of Control (clássico do Silly Surfers) e a já bem rodada Last Kiss. Como toda coletânea, essa também preteriu hits e outros bons sons, mesmo sendo um disco de raridades. Quem não se lembra de Crazy Mary, faixa que tocava sem parar nas rádios brasileiras entre 93 e 94 e que fazia parte de um tributo à Victoria Willians? E de Soldier of Love, lado B do single Last Kiss. Além destas, podiam muito bem marcar presença I Got Id, gravada com Neil Young, e a grande State of Love and Trust, parte da trilha sonora de "Singles, Vida de Solteiro", filme que mostrou toda a Seattle citada acima.
Como já é de costume da banda, o encarte veio caprichado, com um livreto com informações das músicas e depoimentos dos integrantes a respeito de cada uma delas. Muito bem feito. Lost Dogs poderia muito bem fazer um certo sucesso entre qualquer um que aprecie um rock trabalhado, cheio de referências e com um certo experimentalismo não contido, mas o preço médio sugerido para a coleção de raridades faz com que somente os fãs mais afoitos da banda o coloquem na coleção.
Links para ver as versões do texto que foram publicadas:
Disconnected
Whiplash
Discos que entraram na minha coleção nesta semana:
Foo Fighters – All My Life (Single - 2002)
***
PEARL JAM - Lost Dogs: Rarities and B Sides
(Sony - nacional)
André Melo
A chuvosa Seattle do início dos anos 90 projetou para fora de suas fronteiras várias bandas de grande impacto. Rapidamente o mundo todo recebeu notícias do que estava vindo daquela região, e o Brasil não ficou fora. Na época, garotos paulistas e cariocas vestindo sufocantes camisas de flanela saíram de suas casas enfrentando o tradicional sol de janeiro para ver o Nirvana e o Alice in Chains tocarem num dos mais importantes festivais brasileiros que se teve notícia, o Hollywood Rock (de 1993). Curiosamente, dez anos depois quase não se ouve mais falar daquele movimento. O grunge foi tão forte quanto rápido. Parece que a única banda que atravessou o período e ainda vive com um certo prestígio para contar a história é o Pearl Jam.
A resposta do porquê de a banda ter sobrevivido pode ser encontrada em Lost Dogs: Rarities and B Sides, seu mais recente lançamento. O tão prometido e adiado CD duplo traz uma coleção de b-sides, sobras de estúdio e de faixas lançadas anteriormente em trilhas sonoras, CDs beneficentes e os tradicionais singles de Natal que os caras mandam para o seu fã clube. Mesmo sendo uma coletânea, o álbum possui uma notável uniformidade musical que pode ser explicada pela opção feita pelo grupo em colocar as músicas mais pesadas no primeiro disco e as mais lentas no segundo, além de metade das faixas aqui presentes ter sido especialmente regravada.
O primeiro CD é arrebatador. Levanta a bola com o rockão All Night e mantém o nível até terminar com a grandiosa Yellow Ledbetter. Esta, assim como vários outros sons do CD, é lá do comecinho da banda, da época do campeão de público e crítica Ten. Mas a primeira parte de Lost Dogs é mais focada nas canções mais recentes e experimentais, aquelas que acabaram ficando fora de álbuns mais conceituais da banda, caso de Black, Red, Yellow, Down, Sad, U e Undone. A energia que os roqueiros mais convictos reclamam não haver mais nos discos do Pearl Jam pode ser encontrada de sobra nesse material atual.
O ritmo do segundo disco é ditado pelos violões presentes na belíssima Fatal e na tranqüila Other Side. Nele encontramos muitos dos b-sides de Ten - as baladas Footsteps, Wash e Brother e a suingada Dirty Frank - além de vários singles distribuídos ao fã-clube - Strangest Tribe, Drifting, Let Me Sleep e Last Kiss. Sem dúvida nenhuma, o clima é mais intimista e não tão universal quando o do primeiro CD. Dessa vez, não só as letras como também os vocais estão divididas por todo o grupo. Além da voz de Eddie Vedder, é possível ouvir Stone Gossard (Don't Gimme No Lip), Jack Irons (Whale Song) e Jeff Ament (Sweet Lew), todos cantando músicas de sua autoria.
Outras surpresas são os covers: a quase punk Leavin Here (hit da Motown), a surf music Gremmie Out of Control (clássico do Silly Surfers) e a já bem rodada Last Kiss. Como toda coletânea, essa também preteriu hits e outros bons sons, mesmo sendo um disco de raridades. Quem não se lembra de Crazy Mary, faixa que tocava sem parar nas rádios brasileiras entre 93 e 94 e que fazia parte de um tributo à Victoria Willians? E de Soldier of Love, lado B do single Last Kiss. Além destas, podiam muito bem marcar presença I Got Id, gravada com Neil Young, e a grande State of Love and Trust, parte da trilha sonora de "Singles, Vida de Solteiro", filme que mostrou toda a Seattle citada acima.
Como já é de costume da banda, o encarte veio caprichado, com um livreto com informações das músicas e depoimentos dos integrantes a respeito de cada uma delas. Muito bem feito. Lost Dogs poderia muito bem fazer um certo sucesso entre qualquer um que aprecie um rock trabalhado, cheio de referências e com um certo experimentalismo não contido, mas o preço médio sugerido para a coleção de raridades faz com que somente os fãs mais afoitos da banda o coloquem na coleção.
sábado, agosto 07, 2004
Blur - Think Tank
A semana foi boa. Na verdade muito boa... Ia colocar para vocês aqui hoje, um reviewzinho que fiz para o Lost Dogs do Pearl Jam (2003), mas como saiu um texto novo meu lá no site do Disconnected, então resolvi deixar o link aqui pra vocês visitarem a página. O bom do link é que o número de visitas do Disconnected, site que tem me dado muito espaço, vai aumentando, e isso é muito bom não só pra eles, como pra mim também.
Um dos motivos que fizeram a minha semana ser tão bacana, foi o presentão que ganhei da Lú. Na verdade, foram dois presentões musicais. Trata-se das versões em vinil de dois discos que eu considero como estando entre os melhores da década de 90. O primeiro é o Temple Of The Dog (1991), álbum que reuniu integrantes do Soundgarden e do Pearl Jam com o intuito de homenagear um cara chamado Andrew Wood, vocalista da banda Mother Love Bone, que havia falecido em razão de uma overdose de heroína no ano anterior. O outro é o primeiro disco do Pearl Jam, Ten (1991). Acho que não tem nem o que dizer sobre esse disco. Muito bom! Brigadão, Lú! Mas chega de Pearl Jam.
Hoje tem show da banda Gasolina lá em Pinheiros. Anota aí:
Banda Gasolina
Bar Fradique 37, hoje 07/08
R. Fradique Coutinho, 37 – Pinheiros
Couver: R$3,00 / Consumação: R$5,00
Maiores detalhes: www.tramavirtual.com.br/artista/gasolina
E conforme prometido, é só clicar na capa do disco aí em baixo que você será jogado para a página do Disconnected com o meu reviewzinho. E antes que comecem a me xingar, eu sou fã de Blur, mas acho que esse disco foi uma bola fora. Tudo bem, eles ainda tem muito crédito pra gastar.
Pra terminar, escrevi este post ouvindo Autoramas.
Um dos motivos que fizeram a minha semana ser tão bacana, foi o presentão que ganhei da Lú. Na verdade, foram dois presentões musicais. Trata-se das versões em vinil de dois discos que eu considero como estando entre os melhores da década de 90. O primeiro é o Temple Of The Dog (1991), álbum que reuniu integrantes do Soundgarden e do Pearl Jam com o intuito de homenagear um cara chamado Andrew Wood, vocalista da banda Mother Love Bone, que havia falecido em razão de uma overdose de heroína no ano anterior. O outro é o primeiro disco do Pearl Jam, Ten (1991). Acho que não tem nem o que dizer sobre esse disco. Muito bom! Brigadão, Lú! Mas chega de Pearl Jam.
Hoje tem show da banda Gasolina lá em Pinheiros. Anota aí:
Banda Gasolina
Bar Fradique 37, hoje 07/08
R. Fradique Coutinho, 37 – Pinheiros
Couver: R$3,00 / Consumação: R$5,00
Maiores detalhes: www.tramavirtual.com.br/artista/gasolina
E conforme prometido, é só clicar na capa do disco aí em baixo que você será jogado para a página do Disconnected com o meu reviewzinho. E antes que comecem a me xingar, eu sou fã de Blur, mas acho que esse disco foi uma bola fora. Tudo bem, eles ainda tem muito crédito pra gastar.
Pra terminar, escrevi este post ouvindo Autoramas.
segunda-feira, agosto 02, 2004
Boas Vindas
Pronto! Depois de muita embromação esse blog saiu do papel. Pra quem ainda não sabe, meu nome é André, e eu gosto de escrever sobre música.
A idéia do blog veio a partir dos meus amigos que vivem reclamando comigo sobre o fato de que eu não consigo coloca-los a par da publicação de tudo o que eu ando escrevendo por aí, ou seja, vou colocando por aqui tudo o que estiver saindo em algum outro site, não esquecendo dos respectivos links pra que depois de ler os textos todo mundo possa acessar o local onde os mesmos saíram originalmente.
E antes de qualquer coisa, quero dedicar este post aos meus agradecimentos. E aí vai:
Agradeço a minha mãe que fez as vezes de professora antes mesmo que eu começasse a freqüentar a escola; ao meu pai que no começo dos anos 80 saiu de dentro de uma das lojas do Mappin com um vinil duplo do álbum The Beatles – 1967-1970 de baixo do braço; a Tia Denise que (bem ou mal) me ensinou a cartilha na primeira séria, a todos os que visitaram “O Portal” (o site de rock que mantive antes de entrar na faculdade), a todos os amigos que me incentivaram a voltar a escrever, em especial ao Ri, a Ka, a Tati e ao Luiz, que estavam comigo naquele pôr do Sol na Praia do Forte, Florianópolis, reveillon 03/04; ao Daniel Dutra, meu editor no Disconnected; ao Edson, que faz propagando das coisas que eu escrevo por aí; a Evy e ao Ri, pelos 749 shows que vimos juntos; a Aninha, principal responsável pela escolha do nome do blog; a Cátia e a Sharon, que me aturaram durante todo esse árduo processo de escolha do nome, aos meus amigos blogueiros que me ensinaram que “Blog é legal”; e a todos os meus demais amigos por serem meus amigos.
Por hoje vou ficar só nisso. No próximo post já vai ter algum review que eu escrevi por aí.
Beijos e Abraços.
A idéia do blog veio a partir dos meus amigos que vivem reclamando comigo sobre o fato de que eu não consigo coloca-los a par da publicação de tudo o que eu ando escrevendo por aí, ou seja, vou colocando por aqui tudo o que estiver saindo em algum outro site, não esquecendo dos respectivos links pra que depois de ler os textos todo mundo possa acessar o local onde os mesmos saíram originalmente.
E antes de qualquer coisa, quero dedicar este post aos meus agradecimentos. E aí vai:
Agradeço a minha mãe que fez as vezes de professora antes mesmo que eu começasse a freqüentar a escola; ao meu pai que no começo dos anos 80 saiu de dentro de uma das lojas do Mappin com um vinil duplo do álbum The Beatles – 1967-1970 de baixo do braço; a Tia Denise que (bem ou mal) me ensinou a cartilha na primeira séria, a todos os que visitaram “O Portal” (o site de rock que mantive antes de entrar na faculdade), a todos os amigos que me incentivaram a voltar a escrever, em especial ao Ri, a Ka, a Tati e ao Luiz, que estavam comigo naquele pôr do Sol na Praia do Forte, Florianópolis, reveillon 03/04; ao Daniel Dutra, meu editor no Disconnected; ao Edson, que faz propagando das coisas que eu escrevo por aí; a Evy e ao Ri, pelos 749 shows que vimos juntos; a Aninha, principal responsável pela escolha do nome do blog; a Cátia e a Sharon, que me aturaram durante todo esse árduo processo de escolha do nome, aos meus amigos blogueiros que me ensinaram que “Blog é legal”; e a todos os meus demais amigos por serem meus amigos.
Por hoje vou ficar só nisso. No próximo post já vai ter algum review que eu escrevi por aí.
Beijos e Abraços.
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